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Localizada no extremo oriente da Estônia, na fronteira com a Rússia,
Narva é a terceira maior cidade do país com quase 70 mil habitantes. Fundada por Dinamarqueses no século 13, Narva esteve frequentemente na borda de impérios.
O apogeu da cidade ocorreu entre os séculos 16 e 17, período que passou a ser conhecida com uma das mais encantadoras cidades da região.
A população de Narva é constituída por quase 90% de russos e seus descendentes, vindos durante o período da União Soviética. Grande parte da cidade foi destruída ao longo da segunda guerra mundial, e durante os anos de construção pelos russos, os mesmos proibiram o retorno da população estoniana à cidade, justificando dessa maneira, a mudança drástica da distribuição étcnica de Narva. Por tal motivo, a população apresenta uma dos maiores concentrações de falantes de russo.
Castelo de Narva
O Castelo de Hermann, também conhecido como Hermannbursburg, foi fundado por danes em 1256, sendo o primeiro castelo de pedra construído no começo do século 15. Em 9 de agosto de 1346, foi adquirido pela Ordem Alemã dos Cavaleiros Teutônicos Livonianos.
Próximo
da fronteira com a Rússia
Geograficamente, Narva está mais próxima de São Petersburgo do que
Tallin, capital da Estônia (135 quilômetros para São Petersburgo e 196 para Tallin).
Construção estranha
A cidade pulsa com a presença constante dos viajantes fazendo o caminho pela Ponte da Amizade que separa Narva e Ivangorod (No lado russo). A ponte está sobre o Rio que dá nome á cidade (Rio Narva).
Os bairros residenciais possuem prédios e casas semelhantes, o que é uma marca viva do período russo.
Fronteira com a Rússia
Na fronteira, é necessário paciência para esperar as atividades de praxe. O tempo médio para atravessar para um dos lados é de cerca de
45 ou 50 minutos.
Narva , por sua história e beleza, irá encantar quem conhecê-la. Um dia apenas é mais do que suficiente para ter uma ótima ideia desta agradabilíssima cidade.
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Créditos:
Matéria de Antônio Júnior com exclusividade para o site Alma Carioca
* Antônio Júnior, jornalista, é nosso correspondente em DUBLIN/Irlanda.
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