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Uma das maneiras mais fáceis de se conhecer uma cidade, tendo ainda uma boa noção de como tudo funciona, é utilizando o serviço de ônibus de turismo. Comum na maior parte das cidades europeias, o chamado Bus tour (hop on – hop off), é utilizado pela maior parte dos turistas que visitam
Dublin.
Dublin segue as demais capitais da Europa e possui duas empresas oferecendo esse serviço. Seja pela linha verde, ou pela vermelha, o turista terá uma ótima ideia da capital da Irlanda, se fizer esse tour. O passeio dura aproximadamente 1h30 e passa pelos principais pontos turísticos da cidade, tais como O’connell Street, Grafton Street, Trinitty College – a mais antiga universidade da Irlanda e uma das melhores do mundo -, Fábrica da Guinness, Destilaria de uísque Jameson – um dos mais famosos do mundo - , entre tantos outros.
Iniciando sempre nas imediações da O’ connell street, a principal via do centro de Dublin e local de comércio intenso, O Dublin Bus Tour tem cerca de 25 paradas durante o seu trajeto, permitindo o turista descer onde desejar e pegar o próximo ônibus – normalmente, o tempo de espera por um outro veículo, não ultrapassa 10 minutos -. Além do inglês, as informações – acessadas via phone de ouvido – dos pontos turísticos são passadas em diversas línguas, como espanhol, italiano, francês, japonês, entre outras. Lamentavelmente, esse serviço não está disponibilizado ainda, na língua portuguesa, como ocorre em Londres por exemplo. Os bilhetes são válidos por 48 horas e custam 18
Euros (valor para adultos).
Momento em que o Dublin Bus Tour passa ao lado da Dame street (umas das principais ruas da região central da capital irlandesa).
Entrada principal do Trinitty College, a maior universidade da Irlanda e umas das maiores do mundo.
Molly Malone: logo após o portão principal da Trinity College, chegaremos à estátua de um dos símbolos de Dublin. Tratá-se de Molly Malone, que segundo a lenda foi uma peixeira do século XVII, com sua banca instalada no centro de Dublin e que impressionava a todos por sua jovialidade, alegria e atributos físicos. Neste período, tempo que a mão de ferro inglesa comandava a Irlanda, explorando a ilha verde e utilizando suas terras como sua lavoura, ocorreu a infestação de fungos no principal alimento dos irlandeses: a batata. Plantações inteiras foram perdidas, ocasionando a falta de alimentos e a morte de milhares de pessoas. Foi nesta época ainda, que milhares de irlandeses migraram para os Estados unidos. Molly decidiu ficar e lutar contra aquela situação desfavorável. Morreu de febre e se tornou um símbolo no país contra a fome.
Grafton street – rua de pedestre e um dos locais mais movimentados de Dublin. Possui comércio intenso, sendo local de grandes griffes,
pubs e restaurantes.
Shelbourne Hotel. Localizado em frente a um dos parques mais visitados de Dublin, o Sthepen Green, é um dos mais tradicionais e caros do país.
O ônibus de dois andares, passa em mais uma rua da região central de Dublin. O passeio deixa evidente como Dublin é uma cidade que preserva suas construções multisseculares.
A Dame street é uma das principais ruas de Dublin. Localizado ao lado do Temple bar, possui um bom número de pubs e restaurantes e é o local de algumas agências bancárias, inclusive o Banco Central da Irlanda.
Mais adiante, o tour chegará a The Church, igreja das mais importantes e antigas da cidade. Impredível uma visita, pela sua importância histórica e beleza. Ao lado, temos o Dublinia, onde o turista terá conhecimento da trajetória do povo Viking no país.
St. Patrick’s Catedral – Outro local que o turista deve visitar, dedicando algumas horas a conhecer essa obra magnífica. É a mais antiga Igreja medieval da Irlanda e foi fundada ao lado de onde afirmam que
St. Patrick (Padroeiro da Irlanda) batizava os locais ao catolicismo por volta de 450.
A fábrica da Guinness é outro local que merece uma conferida. O visitante poderá acompanhar todo o processo que leva a criação da cerveja preta mais famosa do mundo.
O Phoenix Park é procurado diariamente por gente de todos os tipos: caminhantes, corredores ou simples admiradores da natureza. O obelisco é uma das atrações do local.
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Créditos:
Matéria de Antônio Júnior com exclusividade para o site Alma Carioca
* Antônio Júnior, jornalista, é nosso correspondente em DUBLIN/Irlanda.
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