Falar do Alto da Boa Vista sem citar a Floresta da Tijuca não é tarefa fácil, os dois se confundem e são referências ambientais mundialmente conhecidas. Mas como já existe ampla difusão em diversos veículos de informação a respeito da floresta (fauna, flora, área de abrangência, sensibilização ambiental, ameaças etc.) vamos citar aqui, sobre o bairro propriamente dito, somente as suas particularidades.
Bucólico seria uma palavra injusta para caracterizar o local, embora próxima da realidade, em função de sua calma habitual em todos os sentidos no que diz respeito a clima.
Uma palavra que mesclasse entre o poético e o provinciano seria a definição mais próxima de sua personalidade, de suas ladeiras curtas, de seu silêncio infinito, atmosfera leve e sons da mata sempre próximos e ao nosso redor.
Carlos Drummond de Andrade, em um de seus poemas, lembra que para se andar pelas ruas de Ouro Preto é preciso ter entrega de turista, de estar aberto a todas as visões e observações de uma cidade que representa um espaço de tempo.
Da mesma maneira, andar pelas ruas do Alto requer um certo sentimento de observação, de sensibilidade urbana voltada para a presença da mata e sentidos atentos a seus sinais vitais, pulsantes de todas as maneiras, de todas as suas cores, de todos os tons de cinza em seus dias nublados enevoados, em suas nascentes e em seus bebedouros. Requer uma entrega aos próprios sentimentos da alma local e a uma magia quase imperceptível em cada pedra no meio do caminho.
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Dicas:
Na praça Afonso Vizeu
- Altitude 350 metros em relação ao nível do mar:
Bar da Pracinha -
O "Bauru" é super bem servido e o chope
bastante razoável. Para as crianças o "banana
split" é sempre bem aceito. No inverno o fondue é
muito procurado. No verão as crianças brincam na praça
durante o chope dos pais. O garçom Gilberto (Gil) é
referência. Substituiu o Galo quando este se aposentou.
La Gare -
Inaugurado há pouco tempo, é aconchegante e tem música
ao vivo, com bom ambiente. Destaque para a carta de
vinhos. Peça para visitar a adega.
Dentro da floresta:
Bar da Cascatinha:
Ao lado da Cascata Taunay, com chope e petiscos diversos.
Restaurantes
"A Floresta" e "Os Esquilos": em
lugares distintos da floresta, destaque para "Os
Esquilos" pela arquitetura. Os três estabelecimentos
obedecem ao horário de visitação do parque - Das 08:00
às 18:00 h.
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Passeios:
Vale Encantado
Antigamente era conhecido
como Taquara da Tijuca (está no morro da Taquara - não
confundir com Taquara, de Jacarepaguá). Acesso pela
estrada da paz, ao lado do colégio Santa Marcelina. Ao
final da estrada, de aproximadamente 5 km, chega-se à Praça
Martins Leão, onde fica localizada a Capela Santo Cristo
dos Milagres e um mirante com belíssimo visual para a
Barra da Tijuca. Em dias claros visualiza-se até o
Pontal.
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Mirante Bela Vista - 500 metros de
altitude - aproximadamente 3 km de asfalto em bom estado. Acesso
pela rua Amado Nervo, a primeira à esquerda depois da praça do
Alto, de quem vem da Tijuca, e primeira à direita para quem vem
da Barra, depois do "Postinho" (posto de gasolina). Ótimo
visual da zona norte e Baía de Guanabara, Maracanã etc. Nos dias
mais claros é possível visualizar até a Serra dos Órgãos.
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