A baía de Guanabara está situada entre as cidades do Rio de Janeiro, em sua costa leste, e as de Niterói e São Gonçalo, na costa oeste. Ela é a segunda maior baía do Brasil com 412 metros quadrados e perímetro de 143 km. O nome Guanabara vem da língua tupi “goanã-pará”.
Há mais de 130 ilhas na baía de Guanabara, incluindo:
* Lajes.
* Ilha do Governador.
* Paquetá.
* Cobras.
* Flores.
* Fiscal.
* Ilha da Boa Viagem.
* Villegaignon.
* Fundão.
A baía de Guanabara é cruzada pela ponto Rio-Niterói de 13,29 km de extensão e com um vão central de 72 metros de altura. O porto da cidade do Rio de Janeiro, assim como seus dois aeroportos, estão localizados na baía de Guanabara.
A baía de Guanabara, cercada por vegetação tropical, rochas e a Serra do Mar, tem nas suas margens a cidade do Rio de Janeiro, uma das mais belas do mundo, sendo considerada
local de interesse turístico.
Devido à urbanização, desflorestamento, e poluição de suas águas, o ecossistema da baía de Guanabara, que era muito rico no passado, sofreu grandes danos, particularmente nas áreas de mangues.
História da baía de Guanabara
A baía de Guanabara foi descoberta pelos portugueses em 1 de Janeiro de 1502 pelo explorador Gaspar Lemos. Nativos das tribos Tamoio e Tupiniquim habitavam as margens da baía de Guanabara.
Depois desse contato inicial, nenhum estabelecimento europeu significativo ocorreu na baía de Guanabara até que os franceses, liderados por Villegaignon, invadissem a região em 1555 para fundar a França Antártica. Depois de uma breve estada na ilha de Lajes, os franceses se mudaram para a ilha de Serigipe, perto da costa, e construíram o forte Coligny.
Depois da expulsão dos franceses pelos portugueses em 1563,
o governo colonial construiu fortificações em vários pontos da baía de Guanabara: Santa Cruz, São João, Lajes e Villegaignon. Esses fortes formaram uma retângulo de fogo cruzado de canhões.
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