A funda��o da cidade do Rio de Janeiro e primeiros governos
Est�cio de S� foi o fundador da Cidade do Rio de Janeiro, em 1� de mar�o de 1565. O objetivo da funda��o foi dar in�cio � expuls�o dos franceses que j� estavam na �rea h� 10 anos. Morreu em 20 de fevereiro de 1567, um m�s depois de expulsar os franceses, em conseq��ncia de uma infec��o no rosto causada por uma flecha envenenada, que o feriu durante os combates.
Mem de S�, terceiro governador-geral do Brasil e tio do fundador da cidade transferiu, ap�s a morte de Est�cio de S�, a cidade da �rea da Urca para o Morro do Castelo com o objetivo de melhor defender a cidade de ataques. Passou, em seguida, o governo do Rio de Janeiro para outro sobrinho, Salvador Correia de S�.
Com o primeiro governo de Salvador Correia de S� em 1568, inicia-se o que poder�amos chamar de dinastia carioca dos Correia de S�. Com grande e enorme prest�gio no Rio de Janeiro, por quase um s�culo tr�s gera��es dos Correia de S� governariam o Rio de Janeiro repetidas vezes. A Ilha do Governador possui esse nome por ter sido um engenho de a��car de Salvador.
Por dentro da Hist�ria do Rio de Janeiro
O litoral fluminense atraiu colonizadores portugueses e cors�rios franceses em raz�o do rendoso com�rcio de pau-brasil.
Combatendo os franceses instalados na Ba�a de Guanabara, Est�cio de S�, sobrinho do governador geral Mem de S�, funda a cidade de S�o Sebasti�o do Rio de Janeiro, em 1� de mar�o de 1565.
Ocupando posi��o estrat�gica no litoral sul da col�nia, na Ba�a de Guanabara, a povoa��o cresce como regi�o portu�ria e comercial. No s�culo XVIII, com o desenvolvimento da minera��o, o Porto do Rio de Janeiro torna-se o principal centro exportador e importador para as vilas de Minas Gerais, por onde saem ouro e diamantes e entram escravos e manufaturados, entre outros produtos. Em 1763 a cidade transforma-se na sede do Governo Geral, em substitui��o a Salvador.
Em 1808, com a chegada da fam�lia real, o Rio torna-se a sede do governo portugu�s. Ap�s a independ�ncia, a cidade continua como capital, enquanto a prov�ncia enriquece com a agricultura canavieira da regi�o de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do caf� no Vale do Para�ba. Para separar a prov�ncia e a capital do Imp�rio, a cidade converte-se, em 1834, em munic�pio neutro e a prov�ncia do Rio de Janeiro passa a ter como capital Niter�i.
Como centro pol�tico do pa�s, o Rio concentra a vida pol�tico-partid�ria do Imp�rio e os movimentos abolicionista e republicano. Durante a Rep�blica Velha, com a decad�ncia de suas �reas cafeeiras, o estado perde a for�a pol�tica para S�o Paulo e Minas Gerais.
O processo de enfraquecimento econ�mico e pol�tico do Rio continua ap�s a Revolu��o de 1930. A economia fluminense n�o se beneficia da industrializa��o,apesar de o estado ser escolhido para sediar a Companhia Sider�rgica Nacional, em Volta Redonda, ponto de partida para a implanta��o da ind�stria de base no pa�s.
A cidade do Rio de Janeiro mant�m-se como importante zona comercial, industrial e financeira, mas com a mudan�a da capital federal para Bras�lia, em 1960, o decl�nio do novo estado da Guanabara � inevit�vel. Em 1974 os estados do Rio de Janeiro e Guanabara fundem-se por determina��o do Regime Militar, constituindo o atual estado do Rio de Janeiro. Com o objetivo de recuperar a sua import�ncia pol�tica e econ�mica os governos militares fazem grandes investimentos no estado, como a constru��o de Angra I e Angra II, no munic�pio de Angra dos Reis, e a implanta��o do p�lo petrol�fero na bacia de Campos, a mais produtiva do pa�s.
Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa
O maranhense Coelho Neto, o "Pr�ncipe dos Prosadores Brasileiros", escritor, jornalista, professor e membro fundador da Academia Brasileira de Letras, criou este sin�nimo para o Rio de Janeiro em 1908, nas p�ginas do jornal "A Not�cia".
Em 1934, o compositor baiano Andr� Filho lan�a, para o carnaval uma das m�sicas brasileiras mais famosas de todos os tempos, transformada em Hino do Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa (cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, cora��o do meu Brasil).
O Rio de Janeiro � uma cidade para ser ouvida, admirada, percorrida, descoberta. Esta � a �nica maneira de entender porque o Rio � incompar�vel!
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