Alma Carioca

Dicas & truques para fotografar melhor

Quando o Alma Carioca nasceu, em agosto de 2001, pensei em fazer dele apenas um site de fotografias do Rio. Neste mesmo ano comprei uma câmera Canon A20, com 2 megapixels de resolução, e não havia lugar em que eu não fosse sem ela. Aos domingos caminhava pela orla de Ipanema, Leblon e Copacabana procurando os melhores ângulos para fotografar. Mesmo durante a semana, na hora de almoço, saía com a câmera. Um dia não almocei e fui ao Corcovado especialmente para tirar fotos para o site. E assim nasceu um acervo com quase mil imagens.

Passados sete anos chegou a hora de reformular a página. Selecionei as melhores imagens e as dividi por áreas que mostram cenas da cidade, das praias, das matas e lagoas e, principalmente, da sua gente. Para o internauta ficou bem mais fácil escolher pelas miniaturas, que agora são maiores, a foto que deseja ver ampliada. Com as reformas nasceram duas novas seções, uma delas com lindos e exclusivos wallpapers para celulares, e outra com dicas que tirarão muitas dúvidas daqueles que gostam de fotografar. Em época de mudanças, nada melhor do que comprar uma nova câmera. A Canon S5 IS, com zoom ótico de 12x e 8mp de resolução foi a escolhida. Uma câmera profissional com preço de amadora. Excelente custo/benefício. Vale a pena conhecer.

Dica n° 1 - Fotografando pessoas

Embora pareça fácil, fotografar pessoas é muito complicado. Nem falo das crianças, que não param quietas mas que sempre rendem boas fotos pelas suas expressões, mas dos adultos. Os artistas, habituados com as câmeras, ao pressentir a presença do fotógrafo interrompem o que estão fazendo e mudam a fisionomia, oferecem o melhor ângulo, escondem os pontos negativos. Isso dura alguns segundos, mas a foto registra uma imagem bonita, quase perfeita, bem diferente do instantâneo.

As pessoas geralmente piscam quando acionamos o obturador. Outras, resolvem gargalhar. A boca aparece escancarada. Olhar diretamente para a câmera é um defeito comum. "Olha o passarinho" era coisa do passado. Os tempos são outros.


Sóstenes Pernambuco Pires de Barros - Foto de Paulo A. Teixeira

Este portrait, do meu amigo Sóstenes, é uma das poucas fotos que fiz de pessoas e me agrada bastante. O modelo está tranqüilo, bem natural. O fundo, mostrando livros sobre a bossa nova, combina com sua camiseta, onde se lê trecho de um dos versos de Vinícius de Moraes. O foco está na pessoa, mas o diafragma fechado deu nitidez suficiente aos livros, que são parte do ambiente.

Sóstenes não está nem de frente, nem de perfil. É o ângulo ideal, sem que o nariz salte para fora do rosto. O flash não "estourou" e as cores estão naturais. O cabelo está bem iluminado.

A foto está equilibrada e o enquadramento correto, não muito fechado. Não aparecem elementos indesejáveis. O plano secundário completa o assunto principal. A sombra causada pelo flash poderia ter sido evitada se uma outra fonte de luz fosse utilizada ou se o Sóstenes estivesse mais afastado dos livros. Infelizmente não foi possível pensar nesses detalhes na hora de fotografar. A sombra do flash só acontece na hora em que a fotografia é batida e nem nos damos conta dela. Aí já é tarde. Somente a prática nos leva a prever todas essas situações e a evitá-las.

Considerando que foi um instantâneo, usando uma câmera de apenas 2 megapixels, a fotografia não compromete o fotógrafo.

O conselho que dou para quem gosta de fotografar pessoas: tirar várias fotos. Descartar as que apresentarem defeitos. Isso pode ser feito na hora, para não ocupar espaço com algo que não vai servir. Essa é a grande vantagem da fotografia digital. Podemos fotografar bastante, aprendendo com os erros e acertos, sem gastar nada com isso.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 2 - Composição e enquadramento


Foto de Paulo A. Teixeira


Esta dica se aplica a quem pretende fotografar uma linda paisagem. Pode até fazê-lo, embora a deslumbrante paisagem não será tão linda quanto pareceu, após ser reduzida a um tamanho mínimo em papel ou na tela de um computador. Colocar algo no primeiro plano é muito importante. O ideal seria colocar um arbusto, um barco, algo inanimado, pois geralmente as pessoas querem aparecer de frente. Neste caso, com as pessoas de frente, é melhor esquecer a paisagem e focar apenas na pessoa.

Esta foto mostra duas moças apreciando a paisagem do Arpoador. Elas fazem parte da paisagem. Não estão lá para aproveitar o espaço da fotografia. Olham para o mar, não para a câmera. Estão colocadas no chamado ponto ouro, com espaço para a visão percorrer.

"A composição é a arte de ordenar com sentido de unidade, as figuras e elementos de um quadro, de modo a se obter um maior efeito de beleza e emoção."

Esta frase, de J.D. Sagaró, autor do livro "Composição Artística", mostra como é importante nos preocuparmos com todos os elementos de uma fotografia. Não podemos colocá-los em qualquer lugar. Os quatro "pontos ouro" são fundamentais para uma composição harmoniosa.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 3 - Desfocar o fundo


Foto de Paulo A teixeira

A melhor maneira de destacar o primeiro plano, onde está o assunto principal, é desfocar o fundo. Isso elimina elementos que não devem fazer parte da fotografia, ou até aqueles que combinam com o ambiente, mas que somente serviriam para desviar a atenção do assunto principal.

Quando nossa vista não funciona bem costumamos apertar os olhos para conseguir enxergar melhor. Estamos como que fechando o diafragma, reduzindo a quantidade de luz que nossos olhos recebem, tentando obter maior nitidez na imagem. Na fotografia é a mesma coisa. O foco é mais crítico quando o diafragma está mais aberto, pois a profundidade de campo se reduz. A profundidade de campo, ou seja, a área de nitidez, é maior com o diafragma mais fechado.

Sempre que abrimos o diafragma um ponto, estamos dobrando a quantidade de luz que vai até o "filme". E aí precisamos dobrar a velocidade do obturador para compensar essa abertura maior. Se vai passar o dobro de luz, esta deve passar na metade do tempo.

As câmeras mais sofisticadas oferecem tanto a opção de ajuste automático, quando elas escolhem a abertura do diafragma, velocidade do obturador e sensibilidade (ISO), quanto permitem o ajuste manual. Neste caso o fotógrafo pode escolher, manualmente, entre dar prioridade à abertura do diafragma ou à velocidade do obturador. Algumas câmeras exigem que o fotógrafo indique tanto a abertura quanto a velocidade. Outras, como a Canon S5IS oferecem a possibilidade de indicar apenas uma dessas variáveis e ela se encarrega de ajustar a outra.

Assim, para desfocar o fundo, basta abrir o diafragma ao máximo e bater a foto. A velocidade do obturador será regulada pela câmera levando a sua escolha em consideração. Havendo luz bastante a velocidade será bem alta, evitando super-exposição.

E o resultado impressiona.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 4 - Pôr-do-sol


Pôr-do-sol na Barra da Tijuca

A maior dificuldade ao se fotografar o pôr-do-sol está na medição correta da quantidade de luz. A luz direta, vinda do sol, faz com que somente ela seja considerada pelo fotômetro interno da câmera e as áreas adjacentes fiquem escuras, sem detalhe algum, como nesta foto.

Raríssimas vezes encontramos um pôr-do-sol avermelhado, igual a este que fotografamos, pelo menos no Rio de Janeiro. A localização geográfica, o clima, a época do ano e as condições do tempo vão dar a tonalidade ao espetáculo. Geralmente ele acontece amarelado, com poucos tons de laranja ou vermelho. Quando encontramos um pôr-do-sol avermelhado vale qualquer esforço para tentar obter uma boa foto. O resultado, por pior que seja, sempre agradará. 

Se a sua máquina possui zoom ótico, use-o. Não aconselho o uso do zoom digital. Raríssimas câmeras têm um zoom digital quase semelhante, em qualidade, ao zoom ótico. A Canon S5IS é uma delas, que com um zoom ótico de 12x consegue multiplicar esse valor por 4, aproximando o assunto 48 vezes, quase sem perder a qualidade. Mas para fotografar esta cena não precisa, e nem deve usar, tanta aproximação. A função da tele, nestas fotos, é realçar o plano de fundo em relação aos elementos do primeiro plano, quando houver.

Quanto à fotometragem, devemos medir a luz nas áreas adjacentes. Nas câmeras automáticas basta apontar para o céu, por exemplo, apertar o disparador até a metade e mantê-lo nesta posição tão logo a regulagem esteja concluída. Isso fará com que ela não se perca. Em seguida, aponte novamente para o assunto principal, o sol, e faça a tomada da fotografia com a regulagem obtida na focagem do céu.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 5 - Composição e corte


Foto sem corte


O que é uma boa fotografia? Para mim, a boa fotografia é aquela que nos dá orgulho quando é nossa e inveja quando não é. 

Para se ter uma boa foto não basta juntar bons elementos. Eles precisam estar arrumados, seguindo regras de composição. Não custa repetir a definição de J.D. Sagaró: "A composição é a arte de ordenar com sentido de unidade, as figuras e elementos de um quadro, de modo a se obter um maior efeito de beleza e emoção."

Na foto acima os elementos se perdem. Qual o assunto principal? Por onde começamos a olhar a imagem - pelo barquinho ao longe ou pelo que está em primeiro plano? O barco mais próximo está no centro do quadro. Não é o lugar mais indicado.

Um corte bem feito muda completamente a fotografia inicial e torna o conjunto bem mais harmonioso.

Fotografia após ser cortada

Melhorou?

Quem sabe assim fica melhor?


Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 6 - Tratamento da imagem

Foto original


Uma imagem pode ser tratada com a aplicação de filtros, correção de cores, brilho e contraste, com o objetivo de torná-la mais agradável de ser vista.

Muitas vezes o tratamento, quando feito em excesso, pode apresentar um resultado muito pior do que o original. Não pode haver exagero ou empolgação com algo que aparenta ser novidade.

Esta imagem do mar, quebrando nas pedras do final do Leblon, recebeu um ligeiro filtro para dar a impressão de pintura. O impacto do mar nas pedras dá a impressão de ter ficado mais destacado. A espuma também ganhou em beleza. 

Reparem que a foto ficaria bem mais interessante se a câmera fosse direcionada para um pouco mais abaixo, mostrando mais detalhes do primeiro plano. Quem sabe na próxima onda...

Fotografia após ser tratada


Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 7 - Iluminação - Luz dura e luz suave


Fotografia com luz dura

Fotografando ao ar livre é importante escolher bem a hora e local para registrar o momento. As primeiras horas da manhã e as últimas da tarde são as ideais. A luz é mais suave e seus tons são mais "quentes". Por volta do meio dia a iluminação do sol causa sombras acentuadas e extremamente verticais. Os meio-tons praticamente desaparecem. Se não houver jeito, utilize o flash para suavizar as sombras.

A segunda foto mostra uma iluminação suave. Embora a modelo estivesse no sol, este já estava no meio da tarde. O muro claro, ao fundo, funcionou como rebatedor e atenuou a sombra do lado direito.

Fotografia com luz suave



Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 8 - Truques no Photoshop


Fotografia tratada no Photoshop

O Photoshop permite a realização de uma série de efeitos e truques, como estes. Vamos ensinar como alguns deles são feitos. Mas não pensem que é fácil. Fazer a romã sair do quadro dá um pouco de trabalho e requer atenção e capricho. Colocar uma ilha na enseada de Botafogo é mais fácil, bastando usar a ferramenta máscara rápida.



Quer o passo-a-passo desta foto-montagem? Anote aí:

1 - Abra no Photoshop a fotografia que servirá de base. Neste caso usamos a da Enseada de Botafogo.

2 - Selecione uma imagem que contém o objeto que você quer inserir nesta imagem. Escolhi uma imagem onde aparecia uma ilha. Após selecionar toda a segunda imagem (select all), copie-a para aquela onde está a base.

3 - Você terá as duas imagens em um mesmo arquivo, colocadas em camadas (layers), uma sobre a outra.



4 - Precisamos selecionar e recortar a ilha para que somente ela seja utilizada. Fazemos isso usando o "Quick Mask" (Máscara rápida), que vai auxiliar a recortar a imagem.

5 - Mantendo Preto no Foreground e Branco no Background, e selecionando o layer que contém a ilha, escolha um pincel e pinte sobre a parte que você quer preservar, no caso a ilha. A imagem terá uma tonalidade avermelhada.

6 - Terminada a pintura volte o Quick Mask para o modo normal (Edit in Standard Mode). A imagem que você pintou vai aparecer selecionada.

7 - Agora, para encerrar o trabalho, tecle 'delete' e toda a área não selecionada da segunda imagem vai desaparecer.

8 - Usando o "Move" (tool) coloque a ilha na posição desejada.

9 - Unifique as camadas (flatten image) e salve o seu trabalho.

Facil, não? Vamos experimentar?

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 9 - Corrigindo imperfeições na pele


Fotografia original


Esta foto foi feita de um telefone celular. A foto original peca pela qualidade, mas percebem-se marcas de espinhas no rosto da modelo. O Photoshop elimina essas marcas de várias maneiras. Utilizei um procedimento rápido, não muito perfeito, mas que resolve o problema.

1 - Duplique a camada (Ctrl + J ou em Layer >> Duplicate Layer) e aplique um Filter >> Noise >> Median e em seguida um Filter >> Sharpen >> Sharpen

2 - Crie uma máscara (mask) nessa camada.

3 - Use um Soft Brush com opacidade entre 30 e 50 e, usando a cor preta, passe nas partes que não precisam de tratamento, como olhos, cabelo, orelhas, boca, etc.

4 - Unifique as camadas e salve a foto.

Fotografia tratada no Photoshop


Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 10 - A importância das mãos


As mãos falam


As mãos falam. A de cima, por exemplo, nos oferece um chope e parece brindar o momento. São mãos bem tratadas, de alguém refinado, que sabe se cuidar e apreciar o que é bom. Não é essa a impressão que passa?

Luiz Jorge

Há mãos que aparecem pouco, descansando uma cabeça pensativa, talvez preocupada.

Sérgio Zukerman

Outras estão trabalhando, ativas, dedos bem posicionados na tarefa de segurar o celular.

As mãos compõem a imagem de pessoas e estão presentes nas telas de artistas famosos do passado, que se dedicaram a portraits.



Esta foto de Renato Pinheiro ficou famosa por mostrar, em 1952, Getulio Vargas com as mãos sujas de óleo. Isso aconteceu antes de Getúlio criar a Petrobrás. O presidente Lula repetiu o gesto de Getulio em 21 de abril de 2006, durante a inauguração da Plataforma P-50 da Petrobrás, na Bacia de Campos.

Sempre que possível, ao fotografar pessoas, não esqueça as mãos. Verá como ajudam.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 11 - Descolorindo parcialmente

Foto original


Esse é um dos truques mais fáceis do Photoshop. É excelente para o iniciante perder o medo. O resultado impressiona e as possibilidades são imensas. 



Escolha a foto que você quer descolorir parcialmente e a abra no Photoshop.

Em seguida crie uma nova camada (new layer), usando o atalho CTRL / J.

Aplique nesta camada: Image / Adjustments / Desaturate.

Pronto. Você está vendo a imagem em preto e branco, mas a camada colorida está escondida, sob esta que está visível. Já deu para perceber o que vai acontecer?

Nesta camada descolorida, selecione a borracha, escolha um pincel (diâmetro menor para áreas pequenas) e comece a apagar onde você deseja que fique colorido.

Está pronto! Junte as camadas e salve seu trabalho.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 12 - Ponto ouro e lei dos terços


Já vimos, e não custa repetir, a frase de J.D.Sagaró, que diz:

"A composição é a arte de ordenar com sentido de unidade, as figuras e elementos de um quadro, de modo a se obter um maior efeito de beleza e emoção."

Existem regras que devem ser seguidas por aqueles que pretendem obter bons resultados com suas fotografias. O conhecimento de onde ficam os chamados "pontos ouro" e a "Lei dos terços" é a base para qualquer trabalho bem feito.

Algumas máquinas fotográficas facilitam o trabalho do fotógrafo e têm, no visor, um desenho parecido com o "jogo da velha". As quatro interseções indicam onde ficam os "pontos ouro". Em um desses pontos deve ficar o assunto principal, devendo ser deixado espaço de fuga, para onde o objeto caminharia se pudesse andar. Na foto acima vemos que o barco está colocado no ponto inferior direito, estando com a frente apontada para a esquerda, para onde caminhará. Já há um pescador esperando por ele no ponto ouro inferior esquerdo.

PONTO OURO


LEI DOS TERÇOS


A "Lei dos Terços" é usada para indicar onde deverá ficar a línha do horizonte ou qualquer outra linha que corte a imagem. Não devemos dividir o quadro em duas metades. Se o assunto está na parte inferior, colocamos a linha do horizonte no terço superior, como na foto acima. Se fotografamos lindas nuvens, a linha deve estar no terço inferior.

Se a sua máquina já tem essas linhas desenhadas, aproveite para manter o horizonte na horizontal. Nada pior que um horizonte escorregando para a direita ou esquerda. A correção no Photoshop é fácil, mas elimina grande parte da imagem.

Pense nisso na hora de fotografar. Boas fotos.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 13 - Equilíbrio



Equilíbrio é a estabilidade que se consegue quando forças se encontram, se anulam e se compensam.

O equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico. É simétrico quando possui massas e volumes iguais. É assimétrico quando essas massas e volumes são desiguais. Neste caso, compensa-se aproximando o volume maior do centro da fotografia, como acontece numa gangorra, quando duas pessoas, com pesos diferentes, procuram se equilibrar. Devemos procurar o equilíbrio tanto na vertical quanto na horizontal.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 14 - Fechando o quadro



Esta foto da Lagoa Rodrigo de Freitas mostra a importância de se colocar a linha do horizonte no lugar correto. Se fosse colocada no terço superior, haveria uma grande área da imagem ocupada pelas águas, sem haver nada no primeiro plano. Ainda não mencionei este assunto, mas o primeiro plano pode fazer a diferença entre uma foto boa e outra ruim.

Com a linha no terço inferior, uma grande área do céu ficou visível. Não havia nuvens. A lagoa estava iridescente, como diria Affonso Romano de Sant'Anna. Nada melhor do que usar a copa de uma grande e antiga árvore para fechar o quadro. A árvore funcionou, também, como primeiro plano e para equilibrar a imagem, que estava carregada na parte inferior e sem nada na parte de cima..

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

Dica n° 15 - Primeiro Plano



Quantas vezes nos decepcionamos ao vermos a foto que fizemos naquela praia maravilhosa, mostrando uma paisagem deslumbrante. Reduzida a uma pequena imagem em papel ou na tela do computador, toda aquela beleza que nos envolvia se resume a algo quase insignificante. Desculpe se pareço exagerado, mas é o que acontece.

Quase toda fotografia precisa ter um assunto no primeiro plano. Até um pôr-do-sol, por mais belo que seja, parecerá insignificante sem algo que o suporte.

Lembre disso ao fotografar.

Paulo Afonso (fotógrafo e editor do Alma Carioca)

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