IGUABA GRANDE

 


As informa��es foram extra�das do site: 

https://www.bigpop.com.br/costadosol/default.asp



O distrito de Iguaba Grande, que pertencia a S�o Pedro da Aldeia, foi criado pela Lei n.� 2.161, de 8 de junho de 1954, tendo se emancipado por interm�dio da Lei estadual n.� 2. 407, de 08 de junho de 1995.

Est� situado na Regi�o Leste do Estado do Rio de Janeiro, mais conhecida por Regi�o dos Lagos, agora Costa do Sol, que tem como denomina��o oficial de Baixada Litor�nea Fluminense. � dotado de praias atraentes com �guas calmas e transparentes, ensolaradas durante quase o ano todo

Iguaba Grande

No dia 13 de mar�o de 1994, cerca de 94% dos eleitores foram as urnas concordando com a emancipa��o do distrito. A vota��o popular para determinar a separa��o pol�tico administrativa de Iguaba Grande foi de grande import�ncia para a Regi�o dos Lagos.

O novo munic�pio � mais um a reivindicar solu��es para problemas que a municipalidade n�o consegue resolver. Iguaba Grande possui diversos bairros e povoados, e um grande n�mero de loteamentos e condom�nios (a tend�ncia � crescer mais ainda). O �ltimo censo realizado em 2.000 pelo IBGE, registrava a exist�ncia de 15.052 moradores fixos.

Iguaba Grande

Iguaba possui 32 Km� de extens�o territorial. Limita-se com os munic�pios de S�o Pedro da Aldeia e de Araruama, e est� ligado � Niter�i pela Rodovia Amaral Peixoto, distando 119 quil�metros do Rio de Janeiro. Outra op��o � pela Rio-Manilha, passando por Rio Bonito e Araruama, tendo acesso ao percurso que serve a Iguaba Grande, na moderna estrada da Via Lagos.

Considerada privilegiada por sua tranq�ilidade e belezas naturais, Iguaba Grande atrai veranistas e ass�duos freq�entadores, que desfrutam dos recantos pitorescos, possuindo uma boa estrutura de servi�o com pousadas, hot�is, restaurantes e campings.

Iguaba Grande

A capela est� situada em frente � praia, na Rodovia Amaral Peixoto,  entre resid�ncias e casas comerciais. Assemelha-se ao tipo mais simples das capelas jesu�ticas, obedecendo ao estilo t�pico da �poca (1761). Constru�da com argamassa, �leo de baleia, pedras e conchas.

Iguaba Grande

Iguaba Grande

Al�m da reforma feita por Bento Jos� Martins na primeira metade do s�culo XIX, a pequena igreja sofreu em 1972, uma segunda, que, descaracterizou o seu interior.

Iguaba Grande

Registra-se, tamb�m, como marco inicial as centen�rias palmeiras plantadas em frete ao col�gio Estadual Dr. Francisco de Paulo Paranhos que, pela altura e beleza, destacam-se na paisagem. Suas sementes s�o levadas por turistas brasileiros e at� mesmo do exterior.

Assinala-se ainda que havia no tempo das antigas fazendas, um porto batizado com o nome de "Madeira" devido ao grande carregamento deste material e que se localizava no hoje denominado Morro de Governo. O carregamento da madeira e de g�neros aliment�cios era feito pelos escravos e transportado por barcos e carro de boi, para Massambaba e outras localidades. O com�rcio local era abastecido por tropas de burros. Os lavradores vinham a cavalo comprar roupas e comest�veis e s� pagavam quando chegava o tempo das colheitas. A pesca, por sua vez, era feita em r�sticas canoas e os pescadores tocavam uma corneta para anunciar o desembarque do pescado.

Como toda cidade pequena do interior, Iguaba Grande tamb�m tinha sua esta��o de trem da Estrada de Ferro Central do Brasil. Fundada em 15 de maio de 1915, transportava passageiros e cargas, de Niter�i a Cabo Frio e vice-versa. Alguns vag�es ficavam parados perto da praia, onde hoje � o Condom�nio das Gar�as.

Para armazenar �gua pot�vel, a popula��o utilizava-se de �gua de po�o e da chuva, depositadas em cisternas dom�sticas e latas. O servi�o de abastecimento encanado s� veio em 18 de abril de 1978, ap�s a fus�o dos Estados do Rio e Guanabara, na administra��o do Governador Faria Lima.

Iguaba Grande

Iguaba Grande n�o possu�a ilumina��o p�blica e somente por volta de 1940 � que a Prefeitura de S�o Pedro da Aldeia implantou o sistema, utilizando �leo diesel. A manuten��o do gerador era feita por um funcion�rio (Sr. Rubens), e logo que come�ava escurecer ele ligava o motor, desligando-o �s 22 horas.

As festividades religiosas mais importantes s�o: Festa de S�o Jos� (19 de mar�o), Festa de Nossa Senhora de F�tima (13 de maio), Festa de Corpus Christi, em junho (calend�rio m�vel), Festa Junina (Iguapira) e Festa da Imaculada Concei��o (oito de dezembro), padroeira da cidade.

Iguaba Grande possui um com�rcio diversificado, explorando os ramos de alimenta��o, material de constru��o, ferragem, ferramenta e agropecu�ria. H�, tamb�m, farm�cias, drogarias, a�ougues, padarias, lojas de roupas e pequenas casas comerciais; al�m de ag�ncia banc�ria. A explora��o do turismo representa para a cidade uma importante atividade econ�mica, pois incentiva a instala��o de novas firmas prestadoras de servi�o como hot�is, pousadas, restaurantes e bares, dinamizando o com�rcio principalmente nos meses de ver�o.

A economia local baseia-se na extra��o de ostras e sal (em pequenas quantidades), al�m da cultura de laranja e mam�o. Colhe-se tamb�m mandioca, banana, tangerina e lim�o. Outra atividade de express�o � a cria��o de bovinos, muares, su�nos e caprinos.

Iguaba Grande

As praias, ao longo da Rodovia Amaral Peixoto, com extens�o aproximada de tr�s quil�metros, variando entre cinco e dez metros de largura, apresentam areias claras, de granula��o m�dia e grande quantidade de conchas, oferecendo especial atra��o aos visitantes.
Outros pontos tur�sticos conhecidos s�o o trecho denominado Praia da Ilhota na altura do Km 98,5, destacando-se a Ilha de Santa Rita de C�ssia, onde h� um orat�rio constru�do em 1917 (destru�do) e recentemente reconstru�do; e a Ponta da Farinha, no Morro do Governo.

Aspectos topogr�ficos:

H� duas unidades: plan�cie fluvial - colinas e maci�os. O relevo � pouco acidentado, com �reas planas, de baixa altitude. Essas eleva��es de topo arredondado raramente ultrapassam a 80 metros de altura estendem-se at� a Lagoa Araruama. Destaca-se a Serra de Sapiatiba Mirim com 260 metros de altura.

Esp�cimes aqu�ticos:

Com rela��o as esp�cimens aqu�ticos, encontram-se os seguintes peixes da �gua doce: marob�s, acar�s, tra�ras, piabas, bagres, til�pias e mucuns.
E os de �gua salgada: tainhas, carapicus, ubaranas e carapebas.

Fatores clim�ticos:

A associa��o dos fatores clim�ticos e geogr�ficos tornam o clima bastante agrad�vel, apresentando baixo �ndice pluviom�trico, com temperaturas m�dias, anuais, em torno de 22 graus cent�grados. A estiagem reserva-se aos meses de inverno. Os ventos sopram durante todo o ano e, no outono, atingem maiores velocidades. Essas caracter�sticas favorecem o turismo. S�o oito os rios que cortam Iguaba Grande: Igua�aba, Caranguejo, Pedra, Ub�, Arrozal, Fundo, Papicu e Salgado.

Fauna diversificada:

Os animais silvestres encontram-se principalmente na parte montanhosa, sendo os mais comuns: gamb�s, pacas, macacos-prego, micos pretos e pardos, tat�s, cotias, pre�s, gatos-do-mato e variadas esp�cies de aves.
Existindo ainda p�ssaros tais como: gar�as brancas campeiras, gar�as-rosas (sazonal), bigu�s, patos d'�gua, gar�as noturnas, ma�aricos e gaivotas.
Quanto aos r�pteis, existem jacar�s, calangos e c�gados (acredita-se que alguns j� n�o mais existam).
Na classifica��o de of�dios temos: corais, papa-pintos, jib�ias, jararacas, jaracu�us, cobras-d'�gua e cip�s.

Mata fluvial:

A mata fluvial, baixa-montanha, ainda pode ser encontrada, englobando desde capoeira com �rvores baixas e copas finas e �rvores de 20 metros de altura e troncos grossos. Na serra de Sapiatiba Mirim destacam-se �rvores das esp�cies: Ip�-amarelo, Paineiras, Cambuinha, Maric�, Pau-ferro, Mirt�ceas, Sapucaia, Urucum, Aroeira, Guachima, Caj�-mirim, Pau-d'alho, Coit�, Jacarand� e uma variedade de flores incluindo-se Brom�lia e Orqu�deas, e tamb�m peguenas quantidades de Pau-Brasil (recentemente foram plantadas diversas mudas).

Recursos minerais:

Os mais importantes recursos minerais s�o: sal, calc�rio conch�fero e o granito, que � extra�do e transformado em brita para atender a grande demanda da constru��o civil da Regi�o dos Lagos.

Tipos de vegeta��o:

Observam-se v�rios tipos de vegeta��o de acordo com a sua forma geomorfol�gica. Encontram-se tamb�m esp�cies de cobertura vegetal. Herb�cea salina ocorre no final dos rios e junto �s margens da Lagoa Araruama. Outro tipo de vegeta��o � a constitu�da de arbustos de restinga, que se caracterizam por apresentar suas formas r�gidas e retorcidas.

Lagoa Araruama:

A Lagoa Araruama apresenta uma superf�cie de 200 Km2 com uma profundidade m�dia de 3 metros e uma hipersalinidade constante.
A forma��o da lagoa, segundo estudos, se deu por afundamento de parte de plan�cie costeira em decorr�ncia da eleva��o do n�vel do mar.
Com base em estudos realizados na profundidade da lagoa, � sugerido que sua forma��o teria ocorrido antes da �ltima fase de eleva��o no n�vel do mar, ou seja, antes do �ltimo per�odo gracial. Baseia-se nesta interpreta��o a partir da data��o por r�dio-carbono de um fragmento de madeira, encontrado na lagoa com idade superior a 30 mil anos, aproximadamente.
O processo de hipersaliniza��o iniciou-se com o isolamento da laguna ap�s a constru��o, feita pela natureza, do cord�o litor�neo holoc�nico h� cerca de sete mil anos.

Curiosidades:

A mais antiga casa de Iguaba Grande pertence a Jo�o Cl�maco da Costa e foi constru�da em 1889 por Paulino Pinto Pinheiro com trabalho dos escravos para servir de escola.
S� existiam duas farm�cias na Iguaba Antiga: a de Ricardo, perto da Pra�a Edyla Pinheiro e a de Te�nas, em frente � praia.
Ali perto se localizava a padaria de Dem�stenes, onde hoje � uma pizzaria. A outra padaria ficava no pr�dio atualmente ocupada por um com�rcio, na Paulino Pinto Pinheiro.
O primeiro carro foi comprado por Jo�o Fonseca, pai de Vital, atual propriet�rio do camping. Era um Chevrolet Ramon. Depois apareceram os Ford-29 de Filhinho Garcia e Aquiles Lopes.
A chegada do primeiro telefone foi uma festa. Pertencia ao Dr. M�rio Paranhos, instalado no governo do general Edmundo de Macedo Soares. H� quase 40 anos surgiu a primeira banca de jornais, montada por Narciso Ramos Jardim e ficava em frente � padaria de Dem�stenes, na esquina da Rodovia Amaral Peixoto com a rua N.S. de F�tima.
A primeira banda de m�sica foi fundada e dirigida pelo maestro Ant�nio Bispo que conseguiu uma sede pr�pria.
Uma grande conquista da popula��o foi a instala��o, a oito de maio de 1958, do Cart�rio Civil e Notas do 2.� Distrito. Teve como Juiz de Paz Aylton Barbosa Guimar�es.

Folclore:

Ponto tur�stico conhecido como Serra de Sapiatiba e Sapiatiba Mirim, cercada por esp�cies nativas da flora e diversificada fauna que propicia ao visitante ampla vis�o dos munic�pios, que do topo pode-se ver toda beleza nativa de Iguaba Grande e S�o Pedro da Aldeia.
Conta-se que da Serra costuma descer a estrela "M�e de Ouro", para formar uma lagoa encantada ao seu redor. Mas devido a pureza das crian�as, somente elas podem v�-la.

Hino de Iguaba Grande:

"Mesmo n�o sendo poeta
Minha terra vou cantar
T�o linda, simples, discreta
Um jardim a beira-mar
�s tu Iguaba querida
Terra de nossos av�s
Peda�o de todos n�s
Como � linda a Capelinha
Junto ao sop� da montanha
A brisa sempre mansinha
A tarde sempre risonha
Faz-nos lembrar com alegria
O Lago de Genezar�
Onde Jesus e Maria Glorificavam Jos�"

Pratos t�picos:

Nos quiosques instalados ao longo da praia, o turista pode experimentar pratos baseados nos deliciosos frutos do mar: peixes e camar�es.
Uma das especialidades da culin�ria local � a ova de tainha pescada na lagoa, que � feita de maneira especial.
Depois de retirada do peixe, ela � lavada e coberta com sal grosso, em seguida � deixada ao sol, num tabuleiro por at� uma semana. J� seca, retira-se o excesso de sal da ova e corta-se em tiras para ser frita em �leo bem quente.
Mesmo sem prova cient�fica, � considerada afrodis�aca.
A tainha (sem ova), � preparada de uma maneira diferente e especial. Depois de temperado com sal e alho (ou somente no sal grosso), o peixe vai para a churrasqueira, mas sobre uma telha colonial, untada com azeite ou �leo de soja. A tainha, assada a gosto, � servida na pr�pria telha, acompanhada de arroz branco e molho de tomate, cebola, azeite, vinagre e lim�o.
Essa maneira de preparar a tainha vem dos antigos pescadores que passavam a noite inteira no meio da lagoa, capturando peixes e camar�es. E, quando descansavam em alguma praia, preparavam o pescado com fogueiras feitas na areia.

Fontes:
Monografia de Iguaba (Elizabeth Penha)
Informa��es B�sicas (Assessoria de Planejamento - PMSPA)
Assessoria de Comunica��o Social da PMIG
Assessor de Comunica��o - Rodney Soares
https://www.bigpop.com.br/costadosol/default.asp