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Av. Beira-Mar, Av. Presidente Wilson e Av. Rio Branco - 1941 |
Recebi
esta fotografia de Claudio Gindlesberger, a quem agradeço. Visitei
seu site por causa da reportagem do Globo Informática e gostei muito do
trabalho de coletânea das fotos antigas do Rio. Também gosto muito
deste assunto e penso que poderia somar uma foto à sua coleção.Trata-se
da foto do edifício Brasília, à Av. Rio Branco 311, no qual trabalho
atualmente como gerente do condomínio. "O Edifício Brasília foi construído por um grupo de empresas européias (Sulzer, Philips, Cyanamid por exemplo), que tinham a intenção de construir um prédio de alto gabarito. Foi projetado para ter um sistema de ar-condicionado central (em 1941), o qual realmente funcionou por algum tempo, refrigerando todas as salas, corredores e escadas. Como apresentava muitos problemas, acabou sendo desmontado alguns anos mais tarde. Ainda hoje existem algumas portas de salas com a janela de ventilação na parte de baixo, para permitir o fluxo do ar condicionado. O sistema de refrigeração utilizava água gelada, que percorria o edifício em uma tubulação protegida por uma capa de fibra de vidro, indo do porão, de uma divisão da cisterna específica para este fim, ao último andar, na sala das máquinas de ar condicionado. Esta sala, de 100m2, hoje é uma sala do condomínio alugada comercialmente.
As lojas que aparecem na foto são da Chrysler, de um lado, e da Helena Rubinstein de outro.
Nesta foto, dá para se ver um pouco as vitrines da loja, com uma
janela de mostruário para a calçada.
Outra curiosidade que tenho a respeito deste edifício, a qual ainda não tenho resposta, é sobre seu nome. Que eu saiba, a capital do Brasil só foi construída depois de este prédio estar pronto, incorporado na época pela Brasília Imobiliária. Inclusive, o desenho da planta baixa do edifício são a cópia em escala das asas do Plano Piloto. Os lados voltados para a Presidente Wilson e para a Rio Branco têm o mesmo tamanho e forma, saindo de seu centro. Grande coincidência." Comentário de Andre Decourt: "Sensacional foto. Podemos ver a casinha do guarda em primeiro plano. Na extrema esquerda temos as árvores dos jardins do Monroe. No meio das brumas aparecem alguns telhados da primeira geração dos prédios da Rio Branco. Ao lado do "Brasília" podemos ver um dos pavilhões da exposição de 1922. Não dá para ver direito e não vou especular, notem também, à extrema direita, um pedaço do edifício Standard, um marco da arquitetura decô na cidade, de onde o famoso oval da Esso iluminou a cidade por vários anos e recentemente tombado. Os postes de iluminação parecem ser os que estão hoje em volta do Ministério da Guerra na Presidente Vargas." O mesmo local, visto de uma das janelas do Edifício Brasília. Foto obtida no fotolog de Andre Decourt:
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Paulo, essa foto é um grande
barato. Dá
para ver o edifício Lafond, o urbanismo da Pres. Roosevelt, que eu não
conhecia dessa época. A casa aparentemente está no mesmo lugar do
consulado americano de hoje. Aquele prédio fantástico que fica na
esquina da Calógeras está em construção, os postes que eu pensava
serem os que estão hoje em volta do Ministério da Guerra, são um
modelo inédito, os globos e sua base são muito diferentes, acredito
que foram feitos só para o encontro da Beira-Mar com a R. Branco.
Havia 6 deles, dois de frente pro mar, dois junto ao Standard e dois
juntos à Praça Paris. Devem ter sido retirados quando o aterro foi
feito, pois tenho uma foto de 1965 e já são outros postes.
Para ver a foto na melhor resolução, a que o André se refere, basta clicar aqui. |