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Morro do Castelo Foto de autor desconhecido (AGCRJ) "Embora fosse um sítio histórico, o morro havia se transformado em local de residência de inúmeras famílias pobres, que se beneficiavam dos aluguéis baratos das antigas construções ali existentes. Situava-se, entretanto, na área de maior valorização do solo da cidade, a dois passos da Avenida Rio Branco. Daí porque era preciso eliminá-lo, não apenas em nome da higiene e estética, mas também da reprodução do capital". Maurício Abreu Foram usados todos os recursos disponíveis para o desmonte do Morro do castelo, até seu completo arrasamento: desde a picareta, o martelo, a marreta, até os processos hidráulicos, tudo foi válido para a rápida conquista de uma grande esplanada. Prevaleceu, acima de tudo, a fúria devastadora que não se deteve nem diante dos prédios históricos, como o Colégio dos Jesuítas, onde moraram os padres Anchieta e Nóbrega e estudaram, entre outros, cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto. Fonte: Memória da Destruição - Rio, uma história
que se perdeu
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