Considero-me uma pessoa privilegiada pelo fato de ter conhecido a casa de Monet.
Ao entrar, passando pela parte inicial do jardim, já pressentia o prazer que me aguardava.
A construção é simples e, por isto mesmo, magnífica. Suas paredes são repletas de gravuras japonesas, grande paixão do mestre que nelas se inspirou para captar seus instantes, suas "impressões".
A sala de leitura ainda mantém as velhas poltronas gastas.
A cozinha e a sala de refeições se destacam: a primeira, de ladrilhos azuis e brancos, hortênsias em profusão, magnífica.
A outra, em tons amarelos, com sua imensa mesa rodeada por quatorze cadeiras!
No jardim, mais deslumbramento: nove jardineiros alternam plantas a cada estação para que ele se mantenha sempre florido.
O cheiro das flores é indescritível. A harmonia das cores, também.
As verdes pontes japonesas, um espetáculo à parte e o "jardim aquático", onírico!
A guia fala mas, em dado momento, toda aquela ambientação me envolve e me distancio para saborear a magia local.
E tento imaginar Monet, ali sentado, a retratar a natureza... Mantendo-a viva, para todo o sempre, através de sua obra magnífica!
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