A primeira foto do dia checada, logo cedo, pede um comentário e remete a outras, velozes passaportes para um mundo fantástico: do Brasil vai-se ao Japão, NY, França, Suíça... Volta-se ao Rio, Floripa, Porto Alegre, em minutos!
Dança incessante, sensacional!
Alguns fotologs apresentam-se temáticos: cores, lugares, antigos tempos do Rio. Outros, imortalizam animais de estimação. Inovador, um deles: o tema é livros e tudo que a eles se refere.
Ainda há aquele só retrata portas, outro, o pôr-do-sol, flores e um, a si próprio, Narciso...
Captar um momento que jamais se repetirá seria, por si só, um trunfo da fotografia. Aliado a este, o do momento psicológico, tanto do artista quanto do modelo, que se imortaliza.
Através deste instante-testemunha, a história da Vida se nos apresenta. Revela-se. Certifica-nos que o Homem está em constante evolução.
Aos que consideram a Internet como culto à solidão, ao isolamento, o fotolog se contrapõe como a celebração da beleza, da vida e da solidariedade, em todas as suas acepções. Como uma nova forma de perceber o mundo, onde violência e intolerância inexistem. Em que a sensibilidade ainda é possível e onde todos, através dela, comungamos a mesma fé na Humanidade.
(para Paulo)
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